sábado, 14 de janeiro de 2012

Sétimo dia: Reavaliando os planos

Passear pelas estradas esburacadas rumo à San Antonio de Los Cobres teve seu preço. Embora eu já tenha dirigido milhares de quilômetros em estradas de terra pela América do Sul, principalmente pelas rotas da Patagônia e Ushuaia, desta vez o carro escolhido não se mostrou tão resistente. Após o retorno da  viagem, a suspensão fazia um barulho assustador. E o desgaste do pneu entregava uma folga preocupante.

Hora de sair atrás de uma oficina mecânica. Salta é uma metrópole com muitas lojas de autopeças, mas com um número proporcionalmente menor de oficinas (ou talleres mecanicos). Custou achar uma que trabalhasse com suspensão,  e ainda transmitisse um mínimo de segurança. Mas achamos. 

Como era sábado, não conseguimos deixar o carro lá. Só poderiamos voltar na segunda-feira. A saída foi deixar o carro na garagem e pensar em alternativas.

Voltamos às agências turísticas. Após um pouco de pesquisa, os melhores preços estavam com o Turismo La Posada. Que apesar do escritório meio lúgubre, tinha preços imbatíveis e a melhor frota de veículos de todos os locais que vimos. Não nos arrependemos.

Tinhamos duas opções. Uma era ir para o sul, na região de Tucumán, onde além de belas paisagens, veríamos as regiões vinícolas (e degustariamos um bom vinho). A outra era rumar para o norte, até Humahuaca, passando pela quebrada de mesmo nome. Optamos pelo norte, em uma excursão que além da Quebrada, passaria por Purmamarca e pelas Salinas, onde todo mundo adora fazer fotos com efeitos especiais :-) Custou 250 pesos por pessoa (por volta de R$ 100,00). Um pouco caro, mas era um passeio imperdível. Talvez passássemos anos sem ter outra oportunidade.

Voltamos ao hotel e nos preparamos para o dia seguinte:

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