quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

O retorno ao Brasil.

Quatro da manhã, acordamos, sem café (só começava a ser servido às 7h), colocamos o que faltava no carro, e deixamos o hotel. Não haviamos abastecido na noite anterior, achando que faríamos isso no posto a duas quadras. Ingênuos... Todo o norte da Argentina estava passando por racionamento de combustível devido a dificuldade dos barcos chegarem até lá por causa da estiagem e do consequente baixo nível dos rios.

Mais uma hora perdida até achar um posto que tivesse gasolina e que aceitasse cartão de crédito. Cinco da manhã conseguimos pegar a estrada.

E retornamos até Corrientes, no mesmo Hotel Confianza. Não fomos importunados pela polícia corrupta, sobraram caixas de chocolate Garoto, e a viagem foi marcada por constantes imagens de postos de combustíveis com filas quilométricas nas cidades onde passávamos. Para nossa sorte, postos de beira de estrada tinham o líquido precioso, e conseguimos chegar ao destino.

No dia seguinte, chegamos até Puerto Iguazu, onde haviamos feito uma reserva pelo site Hoteis.com. A pior escolha da viagem. Do lado argentino da fronteira tríplice não há absolutamente nada para fazer. Para coroar a situação, o quarto no Hotel Residencial Guarani não tinha ar condicionado, por um problema na rede elétrica de toda a cidade. Com noites de calor acima dos 30 graus, era inviável. Fiquei mais de uma hora no celular tentando cancelar a reserva, fui pessimamente atendido, e se eu não falasse espanhol fluente, seria obrigado a pagar a diária. Não recomendo este site a ninguém. No lugar dele, recomendo o Booking.com, simples, eficiente e com um ótimo atendimento ao usuário.

Cancelamos tudo e rumamos para Foz do Iguaçú. Entre uma aduana a outra, passamos antes no Duty Free, muito imponente e organizado, e vimos algumas ofertas interessantes, outras nem tanto. Não fosse pelo receio de ser parado na aduana, teriamos enchido o carro.

Ao entrar no Brasil, sequer pediram a documentação do carro, e não revistaram absolutamente nada... Da próxima vez já sabemos. Minutos antes, ficariamos com a bela imagem tirada da Ponte Tancredo Neves, como última lembrança fotografica da viagem. Passamos a última noite no Hotel Monalisa, e no dia seguinte, chegamos a Itapema/SC, onde descansamos da viagem.

E assim, termina esta saga. Que sofreu diversas alterações, mas foi salva graças às dicas valiosas de amigos e de um bom guia de viagem.




Até a próxima aventura. Ainda temos que chegar ao Atacama!

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