Bagagem é uma coisa interessante: ela se multiplica proporcionalmente ao espaço disponível. Assim, saímos de Florianópolis, em três pessoas, com um porta-malas suficiente para passar uma semana na Antártida.
Sobre este trecho da viagem, a única coisa que se pode dizer é que, ao contrário do que a mídia insiste (e os que não tem opinião própria também), boa parte da BR-101, talvez 90%, está duplicada e sinalizada. A menção vergonhosa continua com os trechos em Laguna e Araranguá. Mas pelo menos agora se vê máquinas fazendo terraplanagem. Sabendo escolher o horário, não se enfrentam engarrafamentos, e não há necessidade de ultrapassagens perigosas. Os trechos de pista simples são curtos.
O túnel do Morro Alto é uma das obras de arte que se destacam no trajeto. Em compensação, a BR-290, no trecho Osório a Porto Alegre, já viu dias melhores com a CONCEPA. Inúmeros remendos mal-feitos, por vários trechos da pista, desmerecem a estrada que já foi classificada como a melhor do país. Daqui a dois dias o trajeto recomeça rumo à Argentina.
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